A GUERRA PELO CONTEÚDO E A EXPERIÊNCIA DO CLIENTE

A Guerra do Streaming

Um dos trending topics mais frenéticos do Twitter em 2018 foi relacionado ao alvoroço provocado pelo anúncio do fim da transmissão do seriado Friends pelo serviço de streaming Netflix. Em apenas algumas horas e milhares de tweets depois, a empresa anunciou um acordo de U$ 100 milhões com a Warner Bros. para manter a série por mais um ano.

A cifra milionária evidencia um movimento que em breve ocupará muito espaço nos noticiários de negócios em todo o mundo: A Guerra do Streaming.

Os conteúdos originais correspondem por apenas 8% do catálogo de filmes e séries da Netflix. 20% do conteúdo mais assistido da plataforma vem de outras empresas de mídia, especialmente a Disney e a Warner.

Todas elas já anunciaram o lançamento de seus próprios serviços de streaming e vão, gradualmente, retirar seu conteúdo da Netflix. Isso representa uma séria ameaça ao modelo de negócios da empresa. Por esse motivo a Netflix tem investido pesadamente na criação de seu próprio conteúdo.

As projeções indicam um aumento de 60% nos investimentos para os próximos anos. Alguns analistas consideram até mesmo uma mudança no modelo de negócios da empresa: de um modelo linear para um modelo de conteúdo gerado pelo usuário tal como, por exemplo, o YouTube.

O que tem ficado cada vez mais claro é que não adianta ter apenas um cardápio variado. No início as pessoas vêm pela variedade. Mas elas só ficam pelo conteúdo!

É preciso ter algo que forneça munição para conquistar aquilo que é de fato um dos maiores desafios para empresas de serviços não essenciais: a atenção e o tempo do consumidor!

O conteúdo de qualidade é, no final das contas, a parte mais relevante da EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO (EX). A EX é eminentemente sensorial e emocional. O conteúdo tem que deixar uma “tatuagem emocional” que possa facilmente recordar o usuário de sua experiência. Essa impressão emocional não pode ser associada a emoções negativas, tais como desorientação, tédio, frustração ou dor.

Você pode estar pensando: Mas o que isso tudo tem a ver com minha academia/studio?

TUDO! Basta trocar “experiência do usuário” por “experiência com o exercício” e reler todo o parágrafo ipsis litteris. Acompanhe:

“O conteúdo de qualidade é, no final das contas, a parte mais relevante da EXPERIÊNCIA COM O EXERCÍCIO (EX). A EX é eminentemente sensorial e emocional. O conteúdo tem que deixar uma “tatuagem emocional” que possa facilmente recordar o usuário de sua experiência. Essa impressão emocional não pode ser associada a emoções negativas, tais como desorientação, tédio, frustração ou dor”.

Se a Experiência com o Exercício (EX) não for prazerosa o suficiente, ou pior, provocar sensações físicas de dor ou desconforto (mesmo que momentaneamente) o cérebro vai provocar uma “sabotagem interna” minando a força de vontade e a motivação para fazer exercícios. E não há arquitetura de ambiente ou treinamento de atendimento que possa fazer um contraponto a isso!

Keihan & Matsudo afirmam que “o domínio das informações atuais permite concluir que à expressão “no pain, no gain” poderíamos acrescentar NO BRAIN!”. Nesse sentido, os gestores e profissionais do exercício precisam repensar profundamente a forma como comumente se entrega a Experiência com o Exercício (EX) ao consumidor de fitness se, de fato, almejam aumentar sua base de clientes fidelizados.

Conforme coloca Marcos Tadeu da Alliance Fitness: “O conceito e a prática de Gestão Centrada no Cliente ainda são incipientes. E exatamente por isso, as academias que “saírem na frente” irão obter uma vantagem competitiva enorme sobre a concorrência”.

Quer sair na frente? Em Abril/2019, no Brasil, você vai ter essa oportunidade!

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