MISSÃO DADA É MISSÃO CUMPRIDA. SERÁ?
Sempre acreditei < e defendo veementemente > que as academias são entidades promotoras de saúde. Considero os Profissionais de Educação Física (PEF) atuantes nas academias a “linha de frente” no combate às doenças hipocinéticas. É a “tropa de combate” que primeiro chega ao campo de batalha. Por quê? MUITO ANTES do primeiro infarto o indivíduo com hipercolesterolemia tentou < às vezes mais de uma vez > frequentar uma academia. Então, considero que as academias e os PEF têm um potencial de grande poder < e com grandes poderes vem grandes responsabilidades > para converter as pessoas em adeptas ao exercício físico regular com o intuito principal de SALVAR VIDAS. Essa deveria ser nossa maior MISSÃO. Se assim for, estamos falhando miseravelmente.
De acordo com o Diagnostico Nacional do Esporte¹ 46% da população brasileira é sedentária. São 92 milhões de potenciais doentes. Seriam essas pessoas alienadas e desconhecedoras dos benefícios do movimento humano para sua própria saúde? NÃO! 80% SABEM dos riscos à saúde da vida sedentária. E ainda assim não se movem.
Outro grande contrassenso é que, dentre os motivos apontados para a prática de esportes, o PRINCIPAL deles, tanto para homens quanto mulheres de todas as faixas etárias, é “qualidade de vida e bem-estar”. Wow! Tem algo de < muito > errado no Reino da Tia Marta < trocadilho infame com “Reino da Dinamarca”. Hoje eu estou inspirado >.
O fato é: As pessoas SABEM que ficar parado é nocivo à saúde e QUEREM ter mais qualidade de vida e bem-estar. A despeito disso, ainda assim NÃO SE MEXEM! E não é por conta de falta de condições financeiras. Apenas 1,4% dos que abandonam os exercícios o faz por motivos econômicos! A falta de tempo é a principal DESCULPA apontada pelos desistentes. Sim, desculpa, e não motivo. Tempo é questão de prioridade. Todos nós somos agraciados com 24 horas todos os dias. Aquilo que vamos colocar nas nossas “gavetas” de tempo é questão de prioridade. E prioridade é questão de grau de importância. E aí voltamos ao ponto da PERCEPÇÃO DE VALOR < valor = vale ou não à pena >.
Se as pessoas tentam < várias vezes > e depois saem das academias não é por questões financeiras < claro, alguns poucos sim. A crise está aí… >. A maioria é simplesmente por que NÃO VALIA A PENA. O sujeito paga por mensalidade, taxa de adesão, avaliação pré-início e 3 meses depois < no máximo > joga tudo isso fora?! Não faz sentido. De quem será a culpa?
Na minha opinião: Das academias e dos Profissionais de Educação Física! Os mesmos que deveriam salvar as pessoas são os que as empurram de volta para o Mundo Sombrio do Sedentarismo. Por quê?
Porque insistem em querer “treinar” as pessoas! Insistem em prescrever protocolos de treinamento “clássicos” (alternada por segmentos, combinada por articulação, etc, etc…) com grande ênfase nas variáveis agudas de manipulação (séries, repetições e peso), muito tempo de ergometria < sim, 30 minutos andando numa esteira igual a um rato de laboratório é muito tempo >, treinos longos < sim, mais de 60 minutos numa academia é muito tempo >, monótonos e que < quase > nunca mudam < sim, 2 meses ou mais para mudar uma ficha é um tempo quântico >.
Para podermos cumprir com nossa Missão < Salvar Vidas > e realizar nossos objetivos estratégicos < jeito bacana de falar “ganhar dinheiro” > precisamos manter as pessoas mais tempo dentro das academias. Salão de musculação não é laboratório e academia não é instituição de ensino e pesquisa! É imperiosa a aplicação de um novo modelo de prescrição e condução de exercícios para as pessoas se manterem fisicamente ativas, algo que se distancie da noção de “treinamento” e aproxime o exercício de lazer e divertimento. Contudo, parafraseando Keynes, “a maior dificuldade não está em aceitar novas ideias mas sim abandonar as antigas”. Exercício em academias tem que ser FUN para ser FOREVER! O Método FUNTNESS vem proporcionar isso. Se tiver interesse em saber mais e receber conteúdo EXCLUSIVO sobre aderência ao exercício em academias clique aqui: http://funtness.leadlovers.com/funtness